Dia da Literatura Brasileira

Ou todos ou nenhum...

O talento educa-se na calma;

o caráter, no tumulto da vida.



Contam que em um tempo esquecido pelo calendário, muitas pessoas se aventuravam em desafios para provar que tinham um coração bom, limpo, coerente e paz de frequentar a Escola dos Mestres e quiçá, um dia, governar a aldeia. No entanto, poucos voluntários voltavam, uma vez que desapareciam envoltos na auto-suficiência, no orgulho ou no egoísmo...

Em um dia qualquer, um jovem pediu ao Mestre que o deixasse assistir ao tal desafio que seduzira tantos e tantos habitantes.

Após muita conversa, o jovem conseguiu a autorização, mas com a condição de não revelar a ninguém o que assistiria. Tudo acertado, o jovem viu o Mestre abrir um portal, no início minúsculo, e que se expandiu do tamanho da parede... As imagens foram surgindo como um filme: o voluntário da vez era um já maduro senhor. Conhecido por emprestar dinheiro a juros altíssimos, mesmo assim se candidatara.

De repente, o jovem viu o tal voluntário ser jogado em um imenso rio e arrastado pela correnteza. Era desesperador ver a agonia do tal homem. Subitamente, apareceu no rio um frágil bote em que ele se agarrou e momentaneamente respirou meio aliviado. De fato foi momentâneo porque inesperadamente surgiu um grupo de pessoas com os braços elevados, lutando para não morrerem afogados. O homem encarou as pessoas e impediu brutalmente que qualquer um entrasse no seu barco. Seguiu adiante , sem sequer olhar para trás. Passou então próximo de uma vegetação bonita, chegou à margem e desapareceu.

O jovem estava boquiaberto. O Mestre ao contrário, parecia indiferente ou porque já se acostumara a ver o final daquele desafio ou porque não acreditaria que justamente com aquele homem seria diferente.

O jovem se preparava para perguntar detalhes do desafio quando o Mestre pediu com um gesto que permanecesse para assistir ao desempenho de mais um desafiante. Quem sabe aconteceria algo novo? Apareceu na imagem um vulto de capuz verde. Foi jogado no rio, nas mesmas condições. Com a queda, o rapaz pôde ver que era uma moça de aparência tranquila. Ficou pasmado com a coragem dela. Ela resolveu nadar a favor da correnteza em vez de lutar contra as águas. Apareceu um bote semelhante ao outro. Ela apoiou-se e  entrou. Percebeu que um dos assentos estava quase solto e ela então o puxou e o transformou em remo. Remou, e de repente encontrou um grupo de pessoas quase afogadas. Estendeu o remo para elas, pegou de imediato uma criança, colocou-a na pequena embarcação. Dois ou três se agarraram ao barco e ela não repeliu... Quando o jovem pensou que a moça e os demais morreriam afogados eles sumiram e a moça foi recebida em outro espaço por dezenas de mestres que a acolheram com carinho. Era a nova discípula daquela escola.
O Mestre encarou o jovem e disse:

- Somente quem arrisca a própria vida para salvar a do outro está preparado para ser líder. Quem só pensa em si, dificilmente aprende a lembrar do outro porque é incapaz de compreender o sentido da empatia.

Anos mais tarde, aquele jovem também se submeteu a um desafio. Como tinha retidão nas atitudes entrou para a Escola dos Mestres e lá encontrou uma certa moça corajosa e bela... Mas aí é outra história!

"Algumas mentes são como o concreto.
profundamente misturadas e

permanentemente moldadas."

LANÇAMENTO!

LANÇAMENTO DO LIVRO SANSÃO E DALILA EM VERSOS!

Local: Quadra esportiva da igreja da Piedade

Rua: Joaquim Torres, nº 185 - Piedade - Fortaleza - Ce

Hora: 19 horas

Data: 27 de Abril de 2013

Convite em Posse de novos acadêmicos da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza

O Som milagroso das palavras

A prática é um professor excepcional.

Certa vez, viajando por terras estrangeiras, encontrei um velho bibliotecário árabe que me contou esta história:

No país de Tinogastra, vivia um príncipe herdeiro que queria tornar-se sábio e estar preparado para governar dignamente quando fosse coroado rei. Com muito acume, observara que o silêncio nada tinha a comunicar a ninguém, enquanto que os sons, de qualquer parte que viessem,exprimiam tudo o que era possível saber.

Então pôs-se a estudar os sons. Grilos, cigarras, pássaros e até répteis foram por ele, minunciosamente, pesquisados, mas não conseguiu tirar nenhum proveito dos sons que ouvira. Persistente, passou a estudar os sons produzidos por bichos maiores, como ovíparos, mamíferos e até cetáceos, acabando por concluir que também este aprendizado não o levava a parte alguma. Finalmente, decidiu pedir conselho aos maiores sábios do reino para que ajudassem a descobrir o significado dos sons no contexto da sabedoria universal...

Muitos cientistas e estudiosos revesaram-se no palácio.
Inúmeros tratados e compêndios lhe foram entregues, mas nenhum conseguiu trazer-lhe o ensinamento válido de que ele pecisava. Desanimado, o príncipe para encerrar o simpósio, quando apareceu um jovem domador de animais selvagens, que assim falou:
- Vossa Alteza se digne escutar-me. Eu não sou doutor, mas entendo muito de sons, pois os animais de que trato produzem os sons mais diversos. Por isso, posso afirmar-lhe que nenhum deles me ensinou alguma coisa até agora. Só conheço um som no qual sempre encontrei a expressão, o conhecimento e o saber.
- Pois me diga, que som é esse? - perguntou o príncipe ansioso.
- É o som da palavra! - respondeu o jovem domador.
O príncipe herdeiro compreendeu logo a mensagem do humilde súdito e passou a estudar os sons das palavras. Tornou-se assim um grande orador, orgulho do seu país.

A Educação faz a diferença!

A educação se constitui em estabelicimento

de informações e principalmente em

dar a luz a si próprio e potencializar recursos.

Em uma terra distante, vivia um grande especialista em Educação.

Certa vez, fui desafiado a falar sobre  a importância da educação para um grupo de jovens.

Ao contrário do que se esperava, o especialista pediu um prazo para encontrar as palavras adequadas para um tema tão profundo.

Ao final do prazo, o especialista apareceu para a sua explanação.

Como todas as palestras, aquela também seria ao ar livre, em um vasto jardim florido.

Aquela era uma manhã dourada, prestigiada pela passarada que gorjeava incessantemente.

- Bom dia, jovens!

- Bom dia - responderam com ar enfadonho.

- Trouxe para vocês quatro convidados, que com suas ações mostrarão o que é Educação, melhor do que eu, usando milhares de palavras.

Os jovens e os educadores presentes se entreolharam admirados.

O especialista chamou os criados que seguravam três caixotes.

O especialista calmamente tirou de um dos caixotes uma lebre branca que toda serelepe, pôr-se a pular. Niguém entendia aquilo. O que educação tinha a ver com lebre?

Entenderam menos ainda quando o especialista tirou de um caixote um cão. Este, após solto, correu atrás da lebre, a rendeu e a devorou em poucos instantes...

No jardim ecoou um pasmado Ó! Todos boquiabertos, com tanta fúria...

Alguns colocavam a mão nos olhos, outros mais agressivos comentavam com os vizinhos a rapidez do cão e a falta de defesa da pobre e assassinada lebre.

Quando os sussurros cessaram o especialista prosseguiu:

- Peço-lhes mais atenção. Ainda não terminei minha exposição.

Abriu de novo o caixote e libertou outra lebre. Nova sequência de ó, ó, e com um riso enigmático o especialista libertou outro cão.

- Meu Deus, mais sangue - bradou alguém.

A lebre deu alguns pulos e começou a saborear grama. O especialista abriu o terceiro caixote e tirou um outro cão. Este, institivamente foi até a lebre. Tocou-a e ela respondeu ao toque, enroscando-se nas patas do cão.

O cão gostou do gesto e dali a segundos estavam brincando, rolando pelo gramado sem que sentisse necessidade de devorar o bichinho.

- Contemplem estes quadros: um cão ainda com pedaçõs de lebre na boca e outro brincando em harmonia com uma lebre igualzinha a primeira.

Os jovens estavam chocados. Alguns nem aguentavam olhar diretamente para os animais que logo foram recolhidos aos caixotes.

O especialista então prosseguiu a apresentação:

- As lebres são irmãs. Receberam a mesma alimentação. Os cães também são irmãos e receberam o mesmo tipo de alimentação e de cuidados. O que os fez agir de forma diferente? O momento. Simplesmente, o momento.

E prosseguiu:

- Assim acontece com as pessoas. Quando várias pessoas recebem a mesma alimentação e a mesma educação, o que vai diferenciar a conduta de uma entre tantas, será o uso que ela der a educação. Não adiantam coleções de diplomas e medalhas se nos comportarmos so sabor dos instintos. A verdadeira educação gera frutos quando é plantada no coração das pessoas.

Vejam que a segunda lebre conseguiu conquistar o cão, desarmou-o com sua espontaneidade, seu carinho... Quem tem a oportunidade de receber uma edcação diversificada como vocês, não pode agir como você quem não teve a mesma condescendência da vida...

O especialista foi aplaudido de pé e a partir daquela manhã, os jovens se sentiram impelidos a saborear melhor todas as oportunidades de formação que tinham, fossem por palavras, fossem por exemplos...

Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor.

O erro é parte integrante do processo de aprendizagem. Se não houver erro não haverá aprendizado.
Muitas pessoas já debilitadas emocionalmente e acostumadas a ser criticadas e até mesmo humilhadas, ao errar foram programadas inconscientemente para negar e fugir de seus erros, evitando tanto quanto possível reconhecê-los, evitando olhar para si, e assim, evitando se sentir mais uma vez diminuídas e inválidas.
Para nos livrarmos deste terrível hábito, é necessário adquirírmos uma nova crença:
"Não existem erros, apenas resultado".
"Loucura é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes".

A Cooperação

Muitas vezes achamos que só devemos nos preocupar com aquilo que está diretamente relacionado conosco. Falta-nos visão ampliada para antever o futuro, para criar associação. Isso acontece muito quando só conseguimos enxergar o que se passa no nosso setor, jamais vendo a empresa como um corpo, uma rede...

1 de Abril

Que o mês de Abril nos traga muitas alegrias!!!