Frase da Semana

" Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Por isso, aprendemos sempre! "

Paulo Freire

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Correr Riscos

Na vida temos que tomar muitas decisões, algumas fáceis, outras difíceis.
A maior parte dos erros que cometemos não se devem as decisões errada, mas a indecisões. Temos que viver com a consequência das nossas decisões. E arriscar. Tudo é arriscar.
Tentar é correr o risco de falhar.

O único fracasso definitivo é desistir de tentar.
Errando também se aprende.
"Trecho do livro Histórias Interessantes II por Assis Almeida"

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Liberdade

"Quando pressenti a quebra
do último grilhão que me prendia...
Tive medo.
Diante de mim... a vastidão...
Estava quase solta.
Sensação desconfortável,
insuportável.
...

Liberdade é para veias intérpridas
e pulsa no chão dos obstinados.
Rasteja sombras de heróis anônimos,
aonde vassalos da covardia
jamais conseguem chegar".

É preciso espantar o medo para que a vida não se encolha (Rubens Alves)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Valor da solidariedade

É surpreendente e admirável o poder da união.
A união faz a força.
As gotas d'água que vieram de pontos diferentes estão aglomeradas num bloco dinâmico nas águas que descem nos rios, em marcha fime na direção do mar.
os próprios animais são atraídos pela lei da solidariedade para se defenderem conjuntamente, para trabalharem unidos e disciplinados como as abelhas, as formigas, os cupins.
As aves nos oferecem o espetáculo maravihoso de migração de milhares de andorinhas, aves de arribação, garças e tantos outros que ofuscam até a luminosidade solar. O bando obedece a liderança que guia. Tanta ordem, disciplina, ritmo que jamais seria conseguido pelo homem.
Os homens são mais difíceis de coesão e harmonia por causa dos choques de interesse e do egoísmo. Até mesmo os membros da mesma família ou da mesma comunidade social dificilmente se entenderam e raramente se unem mesmo para defesa do bem de todos. No entanto,  falamos muito de compreensão e solidariedade, mas o egoísmo, o ufanismo pessoal desfazem qualquer solidariedade.
          Não há nada mais barato que confiar nas pessoas!

Trecho do livro "Histórias Interessantes 2" de Assis Almeida.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

"Para que haja desenvolvimento é necessário integrar conhecimento, flexibilidade e disponibilidade para o trabalho.
Algumas pessoas ainda estão presas a antigas crenças como a de que no mundo não há lugar para novas lideraças.
Foto principal de Histórias que Motivam - Autor: Assis Almeida
É preciso estar aberto ao novo não para corrompê-lo com falsos valores, mas para intergrá-lo e deixar que ele traga transformações para o nosso ambiente de trabalho."

Trecho do livro "Histórias que motivam" por Assis Almeida

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tente outra vez!

               "Naquele fim de tarde Joaquim estava cansado, exausto por mais um dia de trabalho, reuniões com muito planejamento e pouca ação.

                Desde criança, Joaquim se acostumara a recarregar as energias perto da natureza. Por isso, descera até a área verde e calmamente sentado em um banco ficou em silêncio, esperando o pôr-do-sol.
               De repente, avistou uma fileira de minúsculas formigas. Carragavam suprimentos de folhinhas. O formigueiro ficava do outro lado de uma raiz que para elas era um grande obstáculo.

               As formiguinhas iam, vinham, pareciam se cumprimentar. O que será que elas diziam umas às outras? Uma delas, mais do que as outras, chamou a atenção de Joaqueim: levantava a folhinha e tentava passar para o outro lado da raíz e caía.

               Joaquim sentiu-se embevecido contemplando as inúmeras tentativas da formiguinha. Tentava e ops, caía! Levantava... Era impressionante a resistência da formiguinha, não desistia...

               Joaquim estava ficando meio impaciente e tentado a ajudar o pequeno animal, quando observou que ela finalmente conseguia transpor a raiz e adentrar no formigueiro. Justamente, quando se escondia o último raio do sol.

               Joaquim voltou ao escritório para apanhar seu material e no caminho não saía de sua mente a ligação de perseverança da formiguinha. Teve um estranho pensamento: "Quiçá as outras formiguinhas não dissessem umas às outras Siga em frente! Tudo tem seu tempo! Tente outra vez!

               Como pensar em desistir, desanimar, depois de tão pertinente lição dada por um dos menores seres da criação?"



Trecho do livro "Histórias Interessantes 3 -Metáforas da Vida"

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Restabelecer a claridade

                    Outro dia reli o trecho de um conto em que uma criança, uma menininha de 6 anos de idade, dizia, antes de dormir, quando o pai deixava apenas a luz do abajur acesa e passava perto da parede:
                     “— Olha papai, ali o senhor tá bem grande...”
                     Ao que o pai respondia:
                     “— Mas não sou eu, minha filha, é a minha imagem projetada e ampliada pela ausência de luz... “— disse rindo o pai, que no conto, não por acaso, era um professor.
                     “— Ah, papai... mas tu tá enorme — retorquiu a menina rindo e bocejando”.
                     Chamou-me a atenção porque muitas vezes, no nosso cotidiano, somos sombras e em muitos casos, ampliadas. Quando se magoa alguém ou se vai às vias de fato, o que está ali, naquele momento, não é a pessoa, mas sua sombra, que ao ser vista pelo outro, parece enorme e chega a amedrontar.
                     Parecer uma sombra imensa e desfigurada depende de muitos fatores. Geralmente é a soma de inúmeros “sim” que vamos dando, quando na verdade queríamos dizer sonoros “não”. O contrário também se aplica: dizemos não, por convenções ou princípios, quando o nosso desejo real era dizer sim.
                     E vamos acumulando insatisfações, deixando passar oportunidades para fazer valer o nosso ponto de vista, porque no íntimo de nosso coração não queremos desagradar aos que mais amamos ou tememos decepcionar aqueles que já determinaram como deve ser nossa postura diante dessa ou daquela querela.
                     Engolir sapos, como se diz popularmente, faz qualquer um explodir, mais cedo ou mais tarde. E quando isso acontece (e sempre acontece), diz-me a experiência que não adianta fazer como o fez o jovem professor e pai do conto: justificar com belas palavras. No primeiro momento, o que o outro reconhece é a enormidade da sombra.
                     Admitir aquele momento de sombra como realidade é o primeiro passo para se entender o que o precedeu. Se a sombra é proveniente da escassez de luz, não da falta plena, significa dizer que só resta restabelecer a claridade.
                     E como se faz isso? Livrando-nos do sentimento de culpa, pois esse sentimento nos anestesia e nos vitimiza diante de qualquer situação. Torna-se importante reparar o possível dano que causamos naquele instante sombrio.
                     Esse reparo passa pelo pedir perdão e evitar os causadores daquele estado transitório de pouca luz. É um exercício de autoconhecimento, que fará com que a partir de então você deixe soar o alarme de seus limites.
                     Também é interessante perceber que a menina não teme a sombra do pai porque o amor que o une é maior que qualquer momentânea ausência de luz.
                     E, finalmente, como dizia Jung: "Do mesmo modo que aquele que fere o outro fere a si próprio, aquele que cura cura a si mesmo".

                                                            Assis Almeida – Psicólogo em formação

sábado, 3 de novembro de 2012

Sentei-me na Cadeira do Governador

Sentei-me na cadeira do Governador

Quando era secretário de Estado, sempre que estava em Fortaleza,  domingo pela manhã, costumava ir ao meu gabinete, no Palácio da Abolição, próximo ao do governador Gonzaga Mota.
Quantas vezes vi coisas que só acontecem nesses dias de folga, quando o povo e as autoridades repousam, sem dar  conta de que lá fora, o mundo continua girando…
Sempre me despertou muita curiosidade saber por que os homens fazem  tanta questão de ir ou permanecer no poder (essa concordância aí não está certa, mas deixa isso pra lá). Por isso, de vez em quando, aproveitando aquela paz que envolvia o Abolição, ia aos andares superiores e ficava vagando pelos corredores, atento aos menores detalhes. Única área que nunca andei foi a Casa Civil.
Percorri, uma vez, me lembro,  o salão onde se reuniam os secretários, o local onde eram servidas as refeições aos convidados especiais sempre que havia almoço programado pela Secretaria de Comunicação ou pela Casa Civil.
Ficava ali naqueles corredores, meio capiongo, em mangas de camisas, sem esperar que ninguém me incomodasse, porque a um secretário de estado não se iria incomodar assim, nem mais nem menos.
De tanto fazer aquelas visitas, resolvi ver como era, sozinho, no silêncio de uma manhã de domingo, o gabinete do governador. Empurrei a porta  (sempre aberta) do pequeno gabinete em que ficava meu querido amigo Vlademir Spineli,  secretário particular de S. Excia., me aproximei da sala ampla onde ficava o amplo gabinete do governador. Que lembranças trago daquela sala! Jornalistas e fotógrafos entrando e saindo, políticos esperando nas cadeiras, o oficial  de gabinete sempre ali na porta, nunca barrando ninguém.
Entrava quem queria e saia todo mundo, satisfeito por ter falado com o governador!  Coitado do Gonzaga, não tinha tempo pra nada.  Pois bem. Numa dessas manhãs de domingo, resolvi sentar na cadeira do governador, procurando entender por que as pessoas queriam tanto chegar lá. Sentei. Sentei e fiquei alguns minutos naquela cadeira, assento de palhinha, encosto de madeira, os dois braços de lados.
Uma cadeira comum, verifiquei; nunca tinha prestado atenção nisso: a cadeira do governador era uma cadeira comum. Tanta luta, Senhor, e aquela cadeira era igual às outras… Pensei no Aécio que não chegou lá e Manuelito Eduardo que tinha tanta vontade…
Lembrei-me então que era domingo e que o governador talvez viesse também ver suas coisas. Se isso acontecesse, talvez pensasse que o Ciro Saraiva estava ficando doido ou bisbilhotando seu gabinete. O governador não veio, mas em seu lugar, o Senhor que era uma presença constante naquele local – onde não se comprava votos nem se dividia riqueza – tratou de me tirar dali e me devolver às minhas leituras e à minha família.
Fui pra casa e fiquei pensando  como Gonzaga Mota pôde passar tanto tempo naquela cadeira, sem fazer mal a ninguém: pelo contrário, ajudou a todos e foi por isso perdoado por Deus, em suas falhas e em seus pecados.
J. Ciro Saraiva – jornalista

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

X Bienal Internacional do Livro do Ceará


A X Bienal Internacional do Livro do Ceará será palco de extensa programação que resgatará a história da Padaria Espiritual – movimento artístico cearense que em 1892 escandalizou a pequena Fortaleza com o humor, o talento e a ousadia de um grupo de “rapazes de Letras e Artes” que se contrapunham a uma Fortaleza elitista,  influenciada pela Academia Francesa (1872).
Cento e vinte anos depois, essa importante agremiação cultural, formada por escritores, pintores e músicos, que obteve repercussão nacional, inspira a X Bienal Internacional do Livro do Ceará, que terá como tema “Padaria Espiritual: o pão do espírito para o mundo”. Efemérides
Além da Padaria Espiritual, a X Bienal Internacional do Livro do Ceará homenageará a Semana de Arte Moderna, evento ocorrido em 1922, em São Paulo, que também marcou época ao apresentar novas ideias e revolucionários conceitos artísticos.
A Bienal homenageará, ainda, os 150 anos de nascimento da escritora cearense Francisca Clotilde e os centenários do rei do baião, Luiz Gonzaga, dos escritores Jorge Amado e Nélson Rodrigues e do cantador e violeiro Joaquim Batista de Sena, genuíno representante da poesia popular nordestina.
Período: 8 a 18 de novembro de 2012
Local: Centro de Eventos do Ceará
Endereço: Avenida Washington Soares, nº 999
Fortaleza – Ceará – Brasil

Bem vindo ao mês de novembro!!!

PACIÊNCIA e  PERSEVERANÇA tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem.